Um dia em que a escuridão que corre por minhas veias, passa por minha mente e age nas minhas mãos. O mesmo dia em que acordamos e não temos ideia de como agir perante os outros, pois no fundo queremos matar a todos, porém no superficial devemos ser cordiais. Seria isso a falsidade? Se for, hão de mudar meu nome.
Uma manhã esperançosa… até abrir a janela e perceber que a chuva cai, o vento sopra forte, a tristeza ainda nos olhos de quem quer acreditar que continua em seu pesadelo. Desliga o despertador antes até do mesmo fazer sua tarefa. Recorda-se das horas anteriores, quando tudo estava sob controle.
Uma tarde silenciosa, à espera de uma ligação. Mas quem há de saber seu número? Se até mesmo você se esqueceu, porque ninguém mais o pergunta. Ninguém mais se importa, ao menos não parece. O resto do dia lhe resta, de restos vive o esquecido.
Uma noite de anseios, pensamentos, memórias, sentimentos. Quem diria que os sentimentos nos visitassem, não é? Deve ser padrão de encomenda enviar tristeza quando pede-se alegria, fúria ao invés de paz, perdas no lugar de amigos.
Mais um dia passou. Menos um dia lhe resta.