segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Não

   Uma palavra curta, mas de imenso impacto. Tal palavra que é, na maioria das vezes, vista com maus olhares, a mesma que é temida por não ser ouvida, a qual as pessoas evitam. Evitá-la é a melhor saída… Será? Quantas vezes receber um “não” já não nos tirou de situações que odiaríamos vivenciar? Inúmeras vezes. Quantas vezes receber um “não” já não nos tornou mais fortes, mais resistentes, mais único? Inúmeras, de novo.

   Não se pode ignorar um “não”, mas sim, questioná-lo, analisá-lo. Será que vale a pena esbravejar, duvidar, negá-lo?  Temos de tirar o antolho de nossos olhos e aceitar os diferentes pontos de vista, até mesmo os que você ignornao 2aria de tão controversos à sua maneira de pensar, agir, viver. Pensar no agora é burrice em “tempos atuais”, pois o agora já foi, o que nos resta é o futuro.

   Um “não” tem a força da negação e da aceitação. Negar é o que devemos fazer mediante aos corriqueiros desvios que a vida tende a tomar, ao ser influenciada por pessoas que dizem-se racionais, mas que, da sua razão se esqueceram, ao entrarem num mundo privado de vícios, onde apenas os mais bravos e corajosos guerreiros negaram. Negue, viva à vida. Vista sua armadura, certifique seu escudo e empunhe sua espada, agora só resta dizer essa palavra. A palavra.

   Muitas portas são fechadas, não importando a área, desde a questão profissional, passando pela social, até a pessoal. Negações que, agora, são ruins, mas que no final das contas, você sabe que foi a melhor decisão a tomar/receber. Os amigos com quem você conversa, os patrões quais te ordenam, o seu ego que lhe permite vasões de soberba pelo mínimo ato que seja. Não conversar, entender. Não ser ordenado, sugerir. Não julgar-se, ter amigos.

   Entender que o igual pode ser diferente. Receber um não pode ser um sim, e que nada é fácil, nada bom é fácil. Todo fácil é ruim, todo ruim é difícil. Todo difícil é complicado, todo complicado é conquistado. Sim, eu quero um não. Não, nego-lhe a permissão. Sim, faça-me refletir. Não, pelo simples não. Negação, estou a sentir.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lamentações

   Todo cuidado é pouco diante dessa consequência que nos é apresentada não importando o momento, o qual é, na maioria das vezes, é o mais importuno. Uma importunidade criada da esperança e da confiança, ambos conquistados apenas por um conjunto de símbolos, de modo popular: Palavras. Palavras trocadas na mais pura ingenuidade.

   Em um mundo em que a comunicação é vital, a ingenuidade é, por uma questão de sobrevivência, esquecida. Porém, age no subconsciente humano. Age no meu consciente.

Culpa21   Assuntos que apenas me remetiam fracassos e perdas, hoje me lembram algo a mais, a lamentação. Assuntos que me doem ainda mais se, simplesmente, tocados, falados, recordados.

   Lamentar é poder dizer como seria, é chorar por alguém, é saber o real e imaginar o, pelo menos o que foi, irreal. Mas e se nada fosse lamentado, tudo seria perfeiro, resultando em uma mudança de monotonia de soberba felicidade para uma rotina altamente suicida.

   Quando os “poréns” são colocados em frente dos nossos olhos, percebe-se que nossas lamentações não têm uma base, um fundamento, um você. Pois ao “perdermos” alguém, inicia-se uma busca pelo sentimento realizado, tentar encontrar o conforto que possibilite o cessar das lamentações. Não lamente se você tentou e falhou, lamente se você desistiu, ou nem ao menos tentou.

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

   Por um bom tempo pensei em que escrever, e nesse tempo me surgiram ideias, dessas ideias eu comecei a pensar no porque eu escrevo. Foi então que surgiu o reconhecimento pelo tempo utilizado nessa engrenagem chamada Culpe-me. Obrigado.

   O assunto me foge à cabeça no momento de expressar o que eu passo, porém, é a falta do que me acontece a causa da minha culpa no distanciamento das teclas pressionadas durante a formação de pensamentos escritos. Mas no que falar quando o assunto escapa por entre nossos pensamentos? Estava na minha cara o tempo inteiro, entretanto, não o enxerguei.

   Assuntar a falta de assunto. Quem nunca passou por isso?Culpa46 A vontade de continuar aquela conversa para que não esfriasse o clima, o comentário que poderia reerguer um momento, a atenção que você quer dar, porém não quer dizer idiotices. Mas então uma dúvida permaneceu latejando no meu pensamento: Idiotices nem sempre são coisas ruins, podem nos fazer rir nos momentos mais desanimados, tristes, angustiantes. E o que é mais idiota do que dizer sobre não dizer. A idiotice em que eu queria ser profissional, em não perder o fio da meada, em não deixar a peteca cair. Mas como diz a música O Maior Idiota do Mundo (Banda Tópaz): “Quem iria apostar / que aquele cara sem graça / Iria conseguir revidar / o fato de ser especialista em nada e tudo que envolve falhar”. Falhar em conversas é uma dádiva, espero conquistar o dom de perder dádivas.

   Recomendações de um idiota que falha logo após um oi.

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sábado, 6 de novembro de 2010

Distância

   Uma palavra que, quando dita, traz tristeza, angústia, fé, mágoa, enfim, trás sentimento. Queria saber quem nunca sentiu saudade de algo, de alguém que mesmo sem conhecer pessoalmente, te alegra. Mas será que a distância só traz sentimentos ruins? Bom, eu acho que não.

   Onde todos enxergam apenas o lado ruim, eu olho pelo lado bom da distância. Acredite, existe um lado bom nessa palavra que, muitas vezes, nos fez derramar lágrimas, suspirar, e apenas nos fez imaginar como seria se... como seria.Culpa14 2

   Percebo que a distância é a magia, é o acabamento que faltava para deixar tudo maravilhoso. É ela que faz a saudade aumentar mais rapida e intensamente. É ela que me faz imaginar que nada seria do jeito que é se ela não existisse. Pois eu imagino como seria se eu fosse vizinho de porta daquela pessoa que já é indispensável a conversa, o simples “cheguei”, o “oi’. A pessoa que, mesmo longe, te alegra. A pessoa que, mesmo longe, te desaponta. A pessoa que, mesmo longe, te adora. São pessoas que se tornam especiais justamente por estarem longe e te compreenderem da mesma maneira se elas estivessem ao seu lado, vendo seu rosto, seu choramingo, sua expressão.

   Conheci muitas pessoas por essa droga chamada internet, também conheci muitas pessoas por essa droga chamada vida real. Se quem conheci virtualmente for do jeito que demonstra ser diante de uma tela, eu gostaria de conhecê-las pessoalmente. Um dia, quem sabe. As pessoas tendem a ser mais sociáveis na internet (quer um exemplo? eu.), porém, inevitavelmente, as comparo com as pessoas com quem eu vejo, falo, sinto, e esse é um erro. Só então me dou conta que as pessoas são diferentes, mas eu não sou. Sou sempre o mesmo. Então são elas que manterão a distância de mim, e não eu delas.

   Amigos virtuais se importam. Amigos virtuais te entendem. Amigos virtuais são amigos. Amigos virtuais existem. Claro que é um tanto quanto injusto não falar que o número de pessoas que utilizam internet, a quantidade de pessoas virtuais é muito maior do que o número de pessoas que você tem contato diariamente. Não posso ser hipócrita em dizer que é mais fácil te conhecerem melhor por conversas às cegas do que ao seu lado, isso contradiria o fato de falar, ouvir, entonar, sentir, olhar. Mas o resultado de tudo é positivo, sempre é dependendo do seu ponto de vista. Qual é o meu? Esse.

 

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sábado, 16 de outubro de 2010

Olhos

Culpa60

   O que dizer sobre os olhos, não é? São eles que tem muitos dizeres para nós. Tudo o que olhamos nos é relevante, mas então me respondam o motivo de eu prestar atenção na simplicidade, no sorriso de canto de boca, na verdade, no olhar. Será que isso é mesmo relevante? Pois todos os dias vemos as pessoas imaculando as outras por poderem pagar, por poderem usufruir, por poderem. As relevâncias são um peso que não sei se consigo carregar, se ninguém as considera, por qual motivo eu consideraria?

   Dizem que os olhos são o espelho, a porta da alma, não é? Então sinto medo por descobrirem o que realmente sou por trás dos meus olhos. Sinto medo quando olham nos meus olhos, aquele olhar que vasculha seu interior por respostas, mas acaba apenas encontrando mais dúvidas… e poucas respostas. Porém, são essas poucas respostas que montam quebra-cabeças, os quais eu luto para destruir as peças.

   Quem sabe um dia não poderei apenas ver ao invés de olhar. Fecho os olhos para ouvir o silêncio, É como estar em um lugar distante, entretanto, estando sentado na cadeira que estás agora. Os olhos tem poderes, espero um dia poder usá-los de forma absoluta e de completo controle. Pois é cansativo de ser interrompido enquanto sua imaginação trabalha como um trem esbaforido, o qual clama e pede por mais e mais carvão a ser consumido pelas chamas que são a reflexão da conturbação dos olhos.

   Se, por um acaso, ainda puderes me enxergar, peço que me conte, pois ser visto é detalhe, já ser olhado por você, pra mim, é condição vital. Não me deixe de contar o que você vê por seus olhos, à sua maneira.

   Penso que devo acordar e parar de escrever, parar de sonhar, parar de imaginar, parar de olhar, mas nunca parar de acreditar. Believe.

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pessoas

   A observação sempre me ajudou ao, pelo menos tentar, entender as pessoas. Mas parece que a cada minuto que passa eu menos quero entendê-las. A cada segundo que passa eu mergulho mais e mais nas profundezas do meu entender, mas o fato de me aprofundar cada vez mais me deixa sem oxigênio para continuar a tentar enxergar um pouco que seja a mais. São os segundos que destroem momentos que poderiam ser incríveis, porém, as pessoas, pelo menos a maioria, parecem ter como objetivo principal a destruição do bonito, do inigualável, do precioso. E é isso que me deixa transtornado ao pensar que tudo poderia ser tão mais fácil. Enquanto alguém pena para conseguir alcançar sua meta mais simplória, outro possui o prazer, nada mais explica senão o prazer, de destruir os sonhos dos outros.

Pessoas,1   Nada mais é como supostamente seria se tivessemos nos apoiado uns aos outros, mas a incredulidade de umas pessoas se torna tão angustiante que chega a nausear. Imagine como seria se pudessemos conversar com as pessoas, com todas elas, e não só com aquela pessoa que se torna especial apenas por nos ouvir. As pessoas que ouvem se tornam especiais, mas eu sempre me pergunto: “Será que essa pessoa me entende, realmente?” Especial não é saber ouvir, é saber entender. É raro achar alguém que te entenda pelo olhar, pela respiração, pelos mais singelos gestos, que lhe entenda por ser quem você é.

   Não canso de dizer que sou chato, mas é a chatisse que me caracteriza. Mas me responda: Quem você é, afinal? O que lhe caracteriza? Todos temos algo que enfatiza o nosso ser, não o físico, mas sim algo que é impossível tocar, mas é claramente sentido por quem se importa com você. Faça-se sentir. Faça-se notar. Faça-se ser quem realmente se esconde por dentre a escuridão que se forma ao seu redor.

   Quando pessoas, pessoas de mentira, as que não sabem seu nome, perceberem o quão valioso é receber um “Oi!”, ou até mesmo um “oi”. É praticamente impossível descrever com palavras a sensação do invisível. Ser invisível, pra mim, já foi bom. Percebo agora que ser notado é uma necessidade humana. Então sejamos todos pessoas de verdade e vamos aceitar os nossos erros para podermos corrigi-los. Agora uma última pergunta: Quem errou?

   Seja uma pessoa. Seja quem está por trás das lentes que bloqueiam o seu Ser. Seja você.

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domingo, 3 de outubro de 2010

Chuva

   Aquela que cai sem medo de quebrar. A qual nos atinge e nos faz sentir o quão pequenos somos. Se você se acha o maioral, vá para a rua e pegue chuva, pode ser até mesmo uma garoa. Fique sob ela por singelos cinco minutos e depois me diga se você pode abatê-la. Se conseguires, peço que NÃO me ensine, pois ser derrotado, algumas vezes, é melhor do que a vitória. É com ela que aprendemos sobre as pessoas, sobre a tamanha traição das pessoas quando o principal objetivo delas é vender. Queria saber aonde fica a amizade nessas horas.

   É na chuva que podemos pensar sobre as mais rápidas, melhores, cautelosas, e objetivas escolhas que podemos tomar nas nossas vidas. Sob a chuva estamos expostos a qualquer situação, pois estamos focados nos nossos pensamentos, não percebemos o que está a nossa volta. Os pensamentos mais conturbados nos afligem quando os encaramos, mas o que seriaCulpa51 de nós sem encarar pensamentos? Poderíamos ser apenas corpos sem decisões, opiniões ou visões de mundo. Sem a visão da chuva que cai sobre nossos cílios e nos faz piscar para poder focar nossa visão. Sem o cabresto para tomarmos as nossas decisões.

   Se você sair da sua residência desprevinido e de um segundo pro outro começa a cair do céu, desde minúsculas partículas de água até mesmo gotas mais parecidas com blocos de concreto quando se chocam contra sua cabeça, não lamente. Olhe pra cima e sorria,  e até quem sabe chore. Use, caso se acanhe, as gotas que correm por sua face como desculpa, pois elas rolarão pelo seu rosto tão facilmente quanto suas lágrimas que sairão por seus olhos.

   Quando a chuva vem, você pode ficar desanimado, abatido, mas pense nas outras pessoas que nesse momento estão se beneficiando deste acontecimento. Quando o sol vem, você fica feliz, não é? Então pense: Se não houvesse a chuva para amenizar sua felicidade, a que grau estaria sua felicidade agora? Pois é só depois da chuva que vem o sol para poder te alegrar. Então apenas sorria e não se aborreça.

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domingo, 26 de setembro de 2010

Momentos

   Para que viver uma rotina de estudo e trabalho? No meu caso, para promover bons momentos. Esses momentos fazem valer a pena de todo dia árduo que passo.
   Tudo se torna tão real, pois tudo sai do imaginário e passa a ser sentido na pele, literalmente. As coisas e pessoas que você pensa ser inalcançáveis ficam tão perto, tão nítidas que você ainda se pergunta se tudo não é apenas mais um sonho. Os olhares dentro do olho, no fundo do olho. Aqueles olhares que você percebe que a pessoa com a qual você faz essa troca está disposta a te entender, te suportar, te acomodar, te fazer sentir bem.
   São nos detalhes que nos prendemos, mas parece que me prenderam até mesmo nos insanos gritos, nas intensas gargalhadas, nos insuportáveis ruídos (maldito golfinho, hehe), até mesmo nas filas. Ahh... As filas *--*
Se você acha que não conseguirá algo. Apenas faça como eu fiz: Acredite. Pois eu acreditei e consegui realizar o que eu queria, até mais do que eu queria. Pois como dizem: "Muitas vezes não precisa falar nada pra saber o que fazer".

   Esse post pode ter parecido meio auto ajuda, mas não é. É apenas uma maneira de eu tentar me expressar. Expressar a tamanha felicidade que senti durante esse sábado (25/09/2010). Obrigado a todos que se dispuseram a tornar esse dia inesquecível possível. Obrigado especial para: Ana (MeninaDoCasacoColorido), Diana (DJana), Milena (GolfinhoMUITOF*DA), Murilo (PagaPreço), Pedro (padrinho) e Rádio Atlântida Joinville (facilitou minha vida, cada fila lá :D)

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ainda Há Tempo

Esse post é do leitor Bohry, o qual se mostra muito criativo e muito preocupado para com a sociedade em geral. Enfim, sem mais delongas.

Sou de um tempo em que o Sol brilhava,
Brilhava intensamente.
Sou de um tempo em que crianças brincavam,
Apenas brincavam.Culpa50
Sou de um tempo em que as estrelas apareciam ao anoitecer.
Sou de um tempo em que o calor era bom,
Em apenas uma estação do ano.
Sou de um tempo em que matar a mulher era absurdo,
E sempre uma novidade.
Sou de um tempo em que o sexo era um tabú,
E não uma forma de sair da miséria.
Sou de um tempo em que Deus era Deus,
E não uma forma de ganhar dinheiro.
Sou de um tempo em que os animais eram admirados
por serem "selvagens livres".
Sou de um tempo em que alunos usavam canetas
E não armas para discutir certos assuntos.
Sou de um tempo em que nascer era um direito.
Estou em um tempo em que o próprio homem se destrói.
Estou em um tempo em que ainda dá tempo.

                Bohry. Diogo Souza.

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Punição

Primeiramente quero me desculpar pela demora de um novo post. Esse aqui não tem muita relação com o blogue, mas já é algo para tirar do esquecimento aqui.

Esse é um trecho que fiz para um trabalho de sociologia que consiste em elaborar uma música com o tema Punição e Recompensa. Não tem muito nexo, mas enfim.

Se é para falar de recompensa

Sei que pra isso você nem pensa

Culpa49,1Desde a nascença, mantém sua crença

Para que vença sem desavença, indiferença

Sua sentença haverá, com certeza

Reza pra ela não ser o caixão

Pois sua acusação não tem abolição

Essa é a sua punição

O meu coração não é vara de condão

O prejuízo já foi feito

Sujeito imperfeito, sempre com defeito

Mas com direito de bater no peito sem preconceito

Você sempre eu respeito. O suspeito.

 

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cegueira

   Os olhares podem dizer muito. Sim, eles podem, isso significa que nem sempre nos digirem uma só palavra. Engraçado: “Palavra” – conjunto de símbolos (letras) juntos formando um sentido.  “Olhar” – dirigir a vista; encarar, considerar. Um tanto quando estranho colocar essas palavras juntas em uma frase, mas mesmo de forma estranha, tem significados que podem deixar qualquer um boquiaberto. Tenho sorte por palavras não saírem do meu olhar, o modo com que vejo as coisas seria repugnado. A não ser as respostas de olhares que me mostram a preocupação, a amizade, o carinho. Pois não sabem o que eu penso quando me dirigem um olhar sem palavras, sem sentido, sem nada.Culpa43,1

   Desejar a cegueira é exagero, mas gostaria de, ao menos tentar, parar de entender tudo o que me dirigem e deixar tudo na forma mais simples. Mas se analisarmos bem, existe inúmeros pontos bons ao poder enxergar, como por exemplo: Saber em quem confiar. A confiança é algo vago, apenas conversas, olhares e sentidos conseguem saber onde ela existe, o que é um tanto quanto chato, pois seria ótimo poder confiar em mais pessoas. Existem pessoas que dizem não confiar em ninguém. Bom, para elas, se fosse verdade. Um dia terão de confiar em uma pessoa, isso é fato, querendo ou não.

   Quando uma pessoa olha no seu olho, ela não precisa, necessariamente, dizer algo, você já percebe o que ela quer (ou não, pois existem momentos que nem a porta da alma consegue nos fazer entender o que se passa na cabeça e no coração do próximo).   Você ao menos sabe se ela quer a sua absolvição ou simplesmente a sua condenação.

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mamãe!? Mamã…

   Quando falamos, ouvimos ou até mesmo pensamos na palavra “aborto”, talvez, logo vem a palavra “não” ou “contra” em seguida. Minha opinião, talvez, não valha tanto, mas eu queria tentar mostrar para as pessoas que existem ‘casos e casos’.

   Tenho em mente que existem exceções para que o aborto seja legalizado (legalizado no sentido único, podendo analisar cada caso, não de modo geral). Tal qual estupros tendo como vítimas meninas e gravidezes com altos riscos de vida para a mãe. Mas em contraponto, vemos mulheres abortando por motivos esnobes, como a aparência.

   Quando uma menina, sim, menina, fica grávida por meio de violência sexual, eu fico imaginando essa menina que em um lindo dia ensolarado está brincando com uma boneca e no outro dia o dia fecha, relâmpagos e trovões tomam conta do lugar e ela está com um bebê nos braços, tendo que interromper sua infância, adolescência, etapas que são se suma importância para uma plena formação social, mental, ideológica de uma pessoa. Seus deveres como pessoa, como a escola, educação, acaba que ficando sem um rumo certo. Podendo trazer essa mulher/menina para uma vida infeliz, sofrida, depressão, com riscos de agravamento de circunstâncias chegando ao ponto de cometer suicídio. Tendo ela o bebê, logo cometendo suicídio, como ficaria a criança? Fica com apenas o pai? Fica com os avós? Adoção? Abandonada. (Gostaria de esclarecer uma coisa: Não estou dizendo que pessoas que cresceram sem mães são descontroladas, suicidas, neuróticas e afins. De forma alguma! Se você, que está lendo isso, foi criado sem mãe, você tem meu pleno respeito.)Culpa43

   Podemos ter inúmeros casos de mulheres que sabiam que seus filhos nasceriam com deficiências, síndromes, doenças e afins, e, mesmo assim optaram pela vida, nem que por mínimo espaço de tempo (em casos graves, é claro). A mulher, nesse caso, deve ficar em uma sinuca de bico por ter de tomar uma decisão de tamanha importância. Outro tipo de pessoa que eu respeito. Então, se uma pessoa consegue ter essa decisão sob tal pressão, diga-me uma coisa: Por que você não conseguiria criar uma criança “normal”?

   Mulheres que tiveram o ato sexual por livre escolha, não se preveniram, acabaram ficando grávidas e resolvem abortar. O que EU, Tiago, penso sobre isso? Abominável. Se essa mulher SABIA o que você estava fazendo no ato poderia ter como consequência (falando assim até parece que filho é algo ruim e que vai arruinar a sua vida, espero que estejam entendendo), no caso, um filho, ela não tem razão alguma em querer abortar. Se sabia que não era algo que faria ela contente no momento, por que não se cuidou na hora? Fikdik.

   Fica um tanto quanto hipócrita não colocar a religião, não citando quais quer que sejam, mas religião, política, mulher e futebol não se discute, certo? Então, para não causar discussão sobre. Prefiro não entrar no assunto. Mesmo sabendo que ela tem grande influência no assunto.

   Durante um debate sobre o assunto, um professor disse uma frase que eu fiquei um tanto quanto pensativo sobre a mesma, sendo ela: “A ciência não erra, mas as pessoas que interpretam a ciência erram”. Quando eu ouvi isso fiquei por uns bons 5 minutos pensando sobre ela e o quão sentido ela fazia, pois as pessoas tendem a pegar um caso isolado de erro médico para poder colocar todo um estudo por água abaixo. Sendo assim, creio que foi uma das frases (ainda não foi a mais) com mais impacto mental sobre mim, por esse motivo, quis compartilhar com vocês.

   Para terminar, gostaria de reforçar a minha ideia de “casos e casos”. Cada caso deve ser analisado com grande perícia de argumentos, pois querendo ou não, é uma vida. Sendo assim, exponha sua ideia, comente, debata, pense.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

És quem diz ser?

   Tire a sua máscara, pois todos já sabem quem está atrás dela, menos você. Sua imagem pode te trazer benefícios, mas é bom esclarecer que esses benefícios são temporários, curtos espaços de tempo. A falsidade faz de você uma pessoa inescrupulosa, tal qual não consegue enxergar o próprio real. Real esse que você acaba esquecendo que existe, o mesmo que vai te colocar pra baixo quando você se der conta que as pessoas não se aproximam de você pelo o que você é, mas pelo o que você aparenta ser, mas como eu disse antes, “curtos espaços de tempo”, ou seja, aproveite enquanto pode. As pessoas, se ainda não viram, verão o que (não é “quem”, mas sim “o que”) se esconde por trás dessa máscara que você acredita te dar “poderes”. Poderes que vem como bônus nessa sua máscara medíocre: As pessoas não irão te escutar, mesmo estando do seu lado; Popularidade; Ajuda fácil; E afins. Aproveite enquanto pode, pois sua máscara não foi bem colocada essa manhã, deixou uma brecha, e foi por ela que todos viram que você é de verdade. Como foi dito no post “Cameraman”: Pessoas que ficam quietas, no seu canto, são boas, muito boas observadoras. Mas creio que até o mais extrovertido dos palhaços teria visto a sua verdadeira pessoa.Culpa33,1

   Pessoas que tem essa característica tendem se dar bem, o que é meio frustrante para quem é verdadeiro com os outros e, principalmente, consigo. Saber que pessoas se previlegiam ao mentir. Mentiras são como pessoas sendo enforcadas. Sabem que se não afrouxarem/cortarem a corda morrerão, pois a cada segundo seu corpo parece dobrar de peso. No caso: seu corpo é a mentira; a corda é o perdão; e a morte é a pessoa que perdoa ou não.

   Agradeçam pela inocência de algumas pessoas, mas temam a capacidade de entender segundas intenções de outras. Saiba os limites d a falsidade. E acredite: Pessoas ultrapassam esse limite diariamente. Sendo assim, não reclame se algum dia eu virar as costas para você e sair andando como se nada tivesse acontecido. Não se espante se eu simplesmente não te respoder. Atormente-se tentantando saber o que fez. Incerteza é um castigo leve para quem comete tal atrocidade. Reflite o porque da sua falsidade.

   P.S.: Esse texto deve ser entendido de forma correta. Sei que generalizar é uma forma burra de falar, mas creio que as pessoas que não se enquadram nesse assunto sabem se diferenciar. Mas se você sentiu uma ponta de dúvida se é com você, acredite, é pra você mesmo que eu quis dizer isso.

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cameraman

Olá, você.


   Tentarei falar a minha opinião sobre as pessoas que ficam quietas no seu canto e só são lembradas quando precisam delas. Então: Hey Ho! Let’s Go!
   Queria explicar o motivo do nome “Cameraman” (é o cara que filma, é o que cara que maneja a câmera. Obs: palavra em inglês). Assim, eu penso que o cameraman é uma pessoa invisível, é como se você estivesse ali mas ao mesmo tempo não estivesse. Você pode ver o assassino, ver o fato, ver a cena de perto mas não interferir nela, ou seja, você é um ninguém nesse momento, você é desconsiderado por todos.
Culpa39   Se você é uma dessas pessoa que não se aguenta em não fazer a piada “Nossa, fica quieto! Você está falando de mais.” pra uma pessoa que está quieta no seu canto. Meus parabéns! Você é um completo palhaço. Você já fez a piada do “não? nem eu” também? Tenho certeza que sim.
   Você não tem noção do quão irritante isso é para a pessoa que está ali quieta, sem atrapalhar ninguém, na dela. Para a sua informação, essa pessoa que fica na dela, sem se comunicar muito, geralmente, é muiro observadora. Tem grandes chances de ela saber coisas que você tenta esconder dos outros. Como segredos, gestos, expressões e afins. Saiba que essa pessoa também sabe quando estão falando dela. Talvez você, palhaço, não saiba, mas as pessoas não precisam estar olhando pra você para elas estarem te ouvindo (fikdik).
   Creio que pior do que ser o alvo dessas piadas é só ser lembrado quando precisam de você. Quando precisam de alguma resposta, querem algo de você, precisam de algum tipo de favor e afins. Se você não fala com a pessoa, não seja suficientemente falsa para achar que a pessoa que você está pedindo ajuda não percebe isso. Também creio que a grande maioria dessas pessoas que são “usadas” odeiam essa falsidade. Digo isso porque não duvido que tenha gente que goste de ser “amada” por 5 minutos. Mas enfim. Reflita.


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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Opiniões “Formadas”

 Olá, você.


   Bom, andei pensando sobre o que seria meu "primeiro" post. Me veio em minha cabeça algumas ideias, porém uma me chamou mais a atenção, sendo ela "Opiniões Formadas". Então, vamos ao que interessa.

   Muitas pessoas acham que tem opinião formada sobre tudo e sobre todos, principalmente. Quando eu digo "pessoas" eu quero dizer, adolescentes. Como podem se achar no direito de julgar os outros? Digo isso porque essas  "pessoas" estão em constante recebimento de estilos, ideias e principalmente OPINIÕES. Se você se acha no direito de julgar uma pessoa só porque ela gosta de determinado estilo musical, não se sinta ofendido quando alguém simplesmente falar do estilo/ideia/opinião que você defende ou está incluído.
   Nunca diga que você nunca irá ouvir determinado estilo musical, se vestir com determinado jeito ou que nunca irá aceitar tal opinião sobre tal assunto. Se fosse tudo tão simples de escolher, porque pessoas migram de "grupo"? As modas são lançadas para que você se encaixe em determinado lugar. Sim, mudanças acontecem, não diga que não. Pois se isso não fosse verdade, não teríamos as migrações entre estilos. Pessoas diziam que nunca usariam roupas extravagantes, tênis coloridos, óculos gigantes, xadrez e muitos outros tipos de roupas e acessórios e veja como o Brasil está hoje. Repleto de pessoas que mudaram de opinião OU que conheceram a novo estilo e tentam se enquadrar. No segundo caso, tem mais chances de largarem essa aparência e tentar outra "tendência".
   Julgue para ser julgado. Arque com todas as consequências que você mesmo provocou. Abra sua mente. Saiba receber novas opiniões.


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domingo, 1 de agosto de 2010

Condolências

Olá, você.

Estou aqui para me apresentar e apresentar o Culpe-me. Então, sem mais delongas, iniciemos.

Eu:
Nome: Tiago S. Ghizoni
Idade: 16 anos.
Localidade: Brasil - SC (é o máximo que conseguirão de mim. Rá!)

Culpe-me:
Bom, existe pelo menos uma testemunha de que tentei inúmeros nomes para o blog, porém, todas já utilizadas. Então pensei em "me culpa", mas não era tão bom quanto "Culpe-me". Então, assim foi.
Do que trata o Culpe-me?
Não tem uma área específica de assunto. Por isso, aceito sugestões de todos.

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