A criança cresceu. Fez planos. Mas nenhum foi realizado.
Quantas vezes ela fez planos sem sequer um se concretizar? Imagine, ela pensava em todos os finais de semana, feriados, folgas… Todo esse pensamento era em vão.
Ela não vê a hora de conseguir concretizar tudo o que sonhou: Ver o nascer do sol; subir nas pedras da praia; festejar o reveillon; pintar as paredes do quarto… com alguém. Mas seus planos sempre fracassavam, pois esse “alguém” desistia dela sem escrúpulos ou abstendo-se de sentimento. Complexada, criança.
Mais um reveillon está chegando, e novamente a insegurança confirma sua presença no interior desta criança. Forte, madura, observadora, concisa, todavia, insegura. Não há mais nada a fazer, apenas esperar o sofrimento bater à sua porta.
Talvez. Quem sabe. Ela quer… não quer? Eu quero. Maldita insegurança.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quem sabe um dia…
Assinar:
Postagens (Atom)