domingo, 26 de setembro de 2010

Momentos

   Para que viver uma rotina de estudo e trabalho? No meu caso, para promover bons momentos. Esses momentos fazem valer a pena de todo dia árduo que passo.
   Tudo se torna tão real, pois tudo sai do imaginário e passa a ser sentido na pele, literalmente. As coisas e pessoas que você pensa ser inalcançáveis ficam tão perto, tão nítidas que você ainda se pergunta se tudo não é apenas mais um sonho. Os olhares dentro do olho, no fundo do olho. Aqueles olhares que você percebe que a pessoa com a qual você faz essa troca está disposta a te entender, te suportar, te acomodar, te fazer sentir bem.
   São nos detalhes que nos prendemos, mas parece que me prenderam até mesmo nos insanos gritos, nas intensas gargalhadas, nos insuportáveis ruídos (maldito golfinho, hehe), até mesmo nas filas. Ahh... As filas *--*
Se você acha que não conseguirá algo. Apenas faça como eu fiz: Acredite. Pois eu acreditei e consegui realizar o que eu queria, até mais do que eu queria. Pois como dizem: "Muitas vezes não precisa falar nada pra saber o que fazer".

   Esse post pode ter parecido meio auto ajuda, mas não é. É apenas uma maneira de eu tentar me expressar. Expressar a tamanha felicidade que senti durante esse sábado (25/09/2010). Obrigado a todos que se dispuseram a tornar esse dia inesquecível possível. Obrigado especial para: Ana (MeninaDoCasacoColorido), Diana (DJana), Milena (GolfinhoMUITOF*DA), Murilo (PagaPreço), Pedro (padrinho) e Rádio Atlântida Joinville (facilitou minha vida, cada fila lá :D)

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ainda Há Tempo

Esse post é do leitor Bohry, o qual se mostra muito criativo e muito preocupado para com a sociedade em geral. Enfim, sem mais delongas.

Sou de um tempo em que o Sol brilhava,
Brilhava intensamente.
Sou de um tempo em que crianças brincavam,
Apenas brincavam.Culpa50
Sou de um tempo em que as estrelas apareciam ao anoitecer.
Sou de um tempo em que o calor era bom,
Em apenas uma estação do ano.
Sou de um tempo em que matar a mulher era absurdo,
E sempre uma novidade.
Sou de um tempo em que o sexo era um tabú,
E não uma forma de sair da miséria.
Sou de um tempo em que Deus era Deus,
E não uma forma de ganhar dinheiro.
Sou de um tempo em que os animais eram admirados
por serem "selvagens livres".
Sou de um tempo em que alunos usavam canetas
E não armas para discutir certos assuntos.
Sou de um tempo em que nascer era um direito.
Estou em um tempo em que o próprio homem se destrói.
Estou em um tempo em que ainda dá tempo.

                Bohry. Diogo Souza.

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Punição

Primeiramente quero me desculpar pela demora de um novo post. Esse aqui não tem muita relação com o blogue, mas já é algo para tirar do esquecimento aqui.

Esse é um trecho que fiz para um trabalho de sociologia que consiste em elaborar uma música com o tema Punição e Recompensa. Não tem muito nexo, mas enfim.

Se é para falar de recompensa

Sei que pra isso você nem pensa

Culpa49,1Desde a nascença, mantém sua crença

Para que vença sem desavença, indiferença

Sua sentença haverá, com certeza

Reza pra ela não ser o caixão

Pois sua acusação não tem abolição

Essa é a sua punição

O meu coração não é vara de condão

O prejuízo já foi feito

Sujeito imperfeito, sempre com defeito

Mas com direito de bater no peito sem preconceito

Você sempre eu respeito. O suspeito.

 

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cegueira

   Os olhares podem dizer muito. Sim, eles podem, isso significa que nem sempre nos digirem uma só palavra. Engraçado: “Palavra” – conjunto de símbolos (letras) juntos formando um sentido.  “Olhar” – dirigir a vista; encarar, considerar. Um tanto quando estranho colocar essas palavras juntas em uma frase, mas mesmo de forma estranha, tem significados que podem deixar qualquer um boquiaberto. Tenho sorte por palavras não saírem do meu olhar, o modo com que vejo as coisas seria repugnado. A não ser as respostas de olhares que me mostram a preocupação, a amizade, o carinho. Pois não sabem o que eu penso quando me dirigem um olhar sem palavras, sem sentido, sem nada.Culpa43,1

   Desejar a cegueira é exagero, mas gostaria de, ao menos tentar, parar de entender tudo o que me dirigem e deixar tudo na forma mais simples. Mas se analisarmos bem, existe inúmeros pontos bons ao poder enxergar, como por exemplo: Saber em quem confiar. A confiança é algo vago, apenas conversas, olhares e sentidos conseguem saber onde ela existe, o que é um tanto quanto chato, pois seria ótimo poder confiar em mais pessoas. Existem pessoas que dizem não confiar em ninguém. Bom, para elas, se fosse verdade. Um dia terão de confiar em uma pessoa, isso é fato, querendo ou não.

   Quando uma pessoa olha no seu olho, ela não precisa, necessariamente, dizer algo, você já percebe o que ela quer (ou não, pois existem momentos que nem a porta da alma consegue nos fazer entender o que se passa na cabeça e no coração do próximo).   Você ao menos sabe se ela quer a sua absolvição ou simplesmente a sua condenação.

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