A criança cresceu. Fez planos. Mas nenhum foi realizado.
Quantas vezes ela fez planos sem sequer um se concretizar? Imagine, ela pensava em todos os finais de semana, feriados, folgas… Todo esse pensamento era em vão.
Ela não vê a hora de conseguir concretizar tudo o que sonhou: Ver o nascer do sol; subir nas pedras da praia; festejar o reveillon; pintar as paredes do quarto… com alguém. Mas seus planos sempre fracassavam, pois esse “alguém” desistia dela sem escrúpulos ou abstendo-se de sentimento. Complexada, criança.
Mais um reveillon está chegando, e novamente a insegurança confirma sua presença no interior desta criança. Forte, madura, observadora, concisa, todavia, insegura. Não há mais nada a fazer, apenas esperar o sofrimento bater à sua porta.
Talvez. Quem sabe. Ela quer… não quer? Eu quero. Maldita insegurança.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quem sabe um dia…
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
adianta?
O que ganha-se em troca de ser alguém bom? Perda: tempo, paciência, generosidade, educação, paz, dedicação, respeito, entre muitas outras coisas. Ganho: nada. Pois é, acho que começo a entender as pessoas, o motivo de serem tão opostas à mim. De que valeu tanta dedicação? De que valeu tanta honestidade? Onde estão todos? Onde estou? Não vale a pena ser eu.
Fecho os olhos para tentar lembrar de bons momentos, os quais eu tive de sofrer para que alguém se alegrasse. Alguém perde para alguém ganhar. Por que os outros não podem perder uma vez? Sou quem se desculpa. Sou quem leva a culpa. Sofri, não nego. Sofro, sempre nego. Sofrerei, nunca como hoje. Apesar dos pesares, que outro cargo eu teria se não este que já intitula este blog.
Culpe-me por não ter dado certo.
Culpe-me por não ser o melhor da turma.
Culpe-me por não ser o melhor para você.
Fiz tudo. Recebi nada.
domingo, 7 de agosto de 2011
Tempo.
O erro foi achar que ir para outra cidade não mudaria tantas coisas. Como se eu já não soubesse que estaria errado, mudaram aqueles que diziam se importar, querer te abraçar, te tocar, ou simplesmente te ver passar. Essas vontades passaram, estão no passado. Por sorrir mesmo que quando sua alma desfazia-se, pois quem controlava as cordas presas a seu corpo, mera marionete, só queria brincar. Estou no passado. Em seu passado.
Cá estou na porta de sua casa, novamente. Não me sustento mais em apenas ouvir sua voz enquanto olho uma foto sua, agora eu quero mais. Reviro minhas memórias como se fossem páginas de um livro antigo, parece que a página que procuro parece nunca chegar, até que chega… o final do livro. Uma auto-proteção criada pelo meu organismo: Esquecer-te. Mas queria ser o seu presente. Continuo na sua porta. Errante em seu presente.
Futuro? Quem disse que nós temos? Eu quis, um dia. Já não quero mais sofrer em vão, é tolice acreditar. Fui tolo, admito com dor. Mas admito com a dor de quem não sofrerá novamente pelas mãos do titereiro, sua marionete cortou as cordas e criou vida. Agora corre para a vida, foge de sua vida como títere. Vejo futuro, mas não estamos juntos.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Haverá um dia…
Um dia em que a escuridão que corre por minhas veias, passa por minha mente e age nas minhas mãos. O mesmo dia em que acordamos e não temos ideia de como agir perante os outros, pois no fundo queremos matar a todos, porém no superficial devemos ser cordiais. Seria isso a falsidade? Se for, hão de mudar meu nome.
Uma manhã esperançosa… até abrir a janela e perceber que a chuva cai, o vento sopra forte, a tristeza ainda nos olhos de quem quer acreditar que continua em seu pesadelo. Desliga o despertador antes até do mesmo fazer sua tarefa. Recorda-se das horas anteriores, quando tudo estava sob controle.
Uma tarde silenciosa, à espera de uma ligação. Mas quem há de saber seu número? Se até mesmo você se esqueceu, porque ninguém mais o pergunta. Ninguém mais se importa, ao menos não parece. O resto do dia lhe resta, de restos vive o esquecido.
Uma noite de anseios, pensamentos, memórias, sentimentos. Quem diria que os sentimentos nos visitassem, não é? Deve ser padrão de encomenda enviar tristeza quando pede-se alegria, fúria ao invés de paz, perdas no lugar de amigos.
Mais um dia passou. Menos um dia lhe resta.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Porteiro
Está sempre lá fingindo não ter preocupações, anseios e problemas. Lá está ele observando, criando, imaginando. Olhando para você, passante.
Pessoas apressadas passam pela porta, com seus celulares ao pé do ouvido falando sobre trabalho, lazer, romance, traição… Tais quais esquecem que o porteiro ouve, vê, ele é tão consciente quanto a pessoa que está do outro lado da linha. Ignoraram o porteiro! Mas ele sabe sobre você…
Casais apaixonados passam pela porta, de mãos dadas e olhares que aquecem os corpos no frio da cidade, apelidos pra cá, carícias pra lá. Encontros que começam a partir de um beijo… e acabam aos tapas, e vice-versa. Porém alguém está no canto da cena, alguém que permaneceu em silêncio, mas que constante é a sua observação. Novamente o porteiro foi ignorado! Um casal à parte, onde a parceira não percebeu, mas o porteiro, sim, viu o parceiro flertando com a garota que acabara de sair do elevador. O porteiro sabe sobre vocês…
Uma linda moça aproxima-se da porta apressadamente, de modo que a chuva quase a alcançou. Enxarcada estaria se não fosse pelo porteiro. Tal homem, ciente do que fez, olhou para a moça talvez esperando alguma reação, um “Obrigada” seria o suficiente para ele. Porém, as chaves da moça ficaram no carro, chateada obrigou-se a voltar ao carro paga apanhá-las. Zangada por ter-se desarrumada, a linda moça entra no hall batendo o pé sem ao menos olhar para o homem que um dia esperou sua resposta. Pobre porteiro, ignorado novamente foi. Mas ele sabe sobre ela…
Ao longe o porteiro avista um rapaz elegante, bem vestido, saira de seu carro e dirigia-se ao prédio. O porteiro desconhecia o homem, e isso lhe intrigava, não saber nada sobre alguém o fazia ter um sentimento indescritível, não era algo tão pequeno como a curiosidade, mas não tão grande como a necessidade. Era… diferente. Tal homem, ao cruzar pela porta, profere um alto e claro “Boa noite”.
O porteiro não precisava mais saber nada sobre tal homem, sentiu-se satisfeito em saber simplesmente… tudo. Enxergava os aparelhos, as alianças, as pessoas, mas quando tabelarem o caráter, por favor, destrua a tabela!
Não ignore o detalhe. Ele sabe o valor de um apreciador. Ele sabe sobre você. Detalhe a si.
És o hóspede e o porteiro. Mas e agora? Quem está no comando?
Não gostou? Culpe-me.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Adote Um Blogueiro
Uma campanha realizada pelo Mundo Drive, a qual me identifiquei, e cá estou para passá-la adiante. Para ler a campanha e sua ideologia completa, Clique aqui.
Resumidamente, a campanha trata dos blogueiros que alimentam a blogosfera continuamente e que não recebem nada financeiramente por tal ato. A adoção do blogueiro trata-se de seu feedback para tal, através de visitas, comentários, divulgação. Essa é a remuneração de que precisam: Reconhecimento.
Não gostou? Culpe-me.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Um pedido…
…de uma criança que em apenas uma palavra, significava tudo o que ela precisava: “Coragem”. Que envolta de problemas, discussões, brigas, já não sabia mais para onde correr. Não sabia mais a quem recorrer. Então, como um espasmo, sua boca se abriu durante um momento de mudança, de renovação, de tristeza e alegria, de passado e futuro, para dizer “Dai-me coragem.”.
…que não foi atendido. Que por mais que quisesse acreditar que algo maior existisse, nada mudou. A criança tímida cresceu, tudo que não é físico permaneceu igual. Desolador o olhar infantil, que carece de algo e não conseguimos dar. Cabisbaixo, fraco, monstro. Monstro social, que sozinha sempre esteve… menos mal. Criança crescida que afasta quem um dia disse se importar, que a exemplo de seus pais, irmãos, amigos, fugiram. A qual já gostou tanto de alguém que arriscou, mas a coragem não existia dentro da mesma. Aquela criança que um dia cresceu, lutou, agarrou com unhas e dentes quem dizia se importar, hoje está virada para a parede, de costas à porta, de costas à janela. Apenas esperando o destino final de seu ônibus, com a sua passagem só de ida já destacada.
…simples de uma criança ingênua, que hoje luta para que nunca se apeguem à ela, pois o sofrimento é indubitável. Para uns menos, para outros mais, criança.
…em vão.
domingo, 1 de maio de 2011
Cry, I.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Fear of the Answer
sábado, 26 de março de 2011
O Auge do Meu Egoísmo
Eu sempre fui um cara daqueles que ajudava todo mundo. Tinha muitos amigos, e por eles tudo fazia. Porém, sempre gostei de ter alguns momentos só para mim. Para poder colocar em dia minha paz de espírito, refletir. Jamais negava ajuda, companhia, o que fosse que precisassem, sempre estava eu ali, apto a ajudar.
Mas aqueles meus tão necessários momentos de solidão, faziam de mim perante as pessoas que eu amava, um cara egoísta. Meus momentos de reflexão para eles não passavam de egoísmo. E assim fui sendo deixado de lado. Me deixaram para trás porque eu precisava de mim mesmo. E na minha solidão imposta, veio a depressão. Não tinha mais a quem recorrer. Eu, que sempre havia ajudado e feito companhia a quem precisasse, hoje estava aqui. Solitário. Isolado. Só!
E foi então que me senti ainda mais inútil. Minha depressão já havia tomado conta de mim. Não havia mais o que fazer.Foi então que transformei o vidro em pó. Sim, fiz do vidro o pó que me alimentaria dentro de algumas horas. Ingeri o pó de vidro. Passaram algumas horas e eu não me aguentava mais de dor. Meus órgãos estavam todos perfurados, corroídos, arranhados pelo vidro.
Não havia mais o que fazer.
No auge da minha solidão egoísta. Meu calibre 38 resolveu se fazer presente. Com um único disparo. Tornei-me egoísta. Sim, resolvi aceitar o meu egoísmo e acabar com tudo aquilo.
Um tiro. E o provei pra mim mesmo o quanto era egoísta! Tirando de mim que única coisa que eu ainda possuía.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Eu mudei.
É imutável o fato de eu ter mudado, porém, suplico à você que disse-me que mudei, diga-me em que mudei, por favor. Ou deveria dizer “vocês”? Já que não foi só uma… nem duas pessoas apenas que disseram que não sou mais o mesmo, peço-lhes: Diga-me.
Qual a porcaria da probabilidade de várias pessoas terem mudado e apenas eu não? Continuar o mesmo… o mesmo. NENHUMA! Ok, se dizem que mudei, me afastei, sim, ainda mais depois de me contares da minha mudança, pois procuro respostas, eu as quero, por mais dolorosa que sejam, eu as quero.
Ótimo dizer “Você mudou. Você está chato'”, não é? Principalmente pra alguém que cansou de ser o mesmo pois não importa o que se tem por dentro. Sentimentos? Não importa, pra você eu nunca os tive mesmo. Eu sinto, sim. Eu sofro, sim. Mas não sou nenhum estúpido que fica gritando pro diabo à quatro que está mal. Inúmeras vezes disse, eu, estar bem, mas na verdade eu queria te socar, te humilhar, te matar. Mas ué? Eu? Com raiva? Esqueci que não posso sentir raiva, é um sentimento, né?
Burro é aquele que gosta de ser feliz abertamente. Pois, ao perder, abertamente sofrerá em dobro.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Valentine’s Day?
Uma data esquecida por muitos, porém lembrada por tantos outros, outros esses que têm uma história passada, vivida. Vivendo. A data em que algumas pessoas acordam pedindo coragem para se declarar, para tentar, arriscar, apaixonar, e por que não, amar?
Sou muito preconceituoso, admito, porém, meu preconceito é em relação ao “amor precoce”, o qual dizem “eu te amo”, se expõem para o mundo inteiro, e, na manhã seguinte estão à caça de uma nova vítima inocente que não sabe, ainda, o que é amar.
Posso dizer com convicção que nunca disse “eu te amo” em uma conversa séria. Nunca diga isso se realmente não tem certeza de seus sentimentos. “–Mas não ter certeza do que realmente sente é amar.” Isso é amar? Então amo a todos, pois não sei o que sei sobre quem penso ser e sobre quem você é. Não me pergunte o que eu sinto sobre alguém, sentimentos são inexplicáveis. Não posso sentir algo forte, coração frágil sob uma carcaça fria.
Coragem, onde está você? Pedi por você em um antigo reveillon, até hoje não me veio. Espero estar bem do jeito que está, mesmo. Tenho medos.
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sábado, 29 de janeiro de 2011
O que vem depois?
Ao ver notícias sobre o Brasil, me deparo com duas manchetes amazonenses, uma delas é “Subida dos rios é lenta e níveis continuam abaixo da média”, e a outra “Comunidade indígena maioruna está com água contaminada”. Me fizeram pensar no seguinte: Se já não basta o nível dos rios estar baixo, ainda assim está contaminada para muitas comunidades? Mas tudo bem, vamos poluir os rios, não é mesmo? A indústria está levando emprego pra lá, emprego dá dinheiro, e dinheiro os dá comida. Simples e rápido. Afinal, quem se importa com os rios, não é?
Se simplesmente pensarmos no agora, e depois? O que teremos para depois? Depois que conseguirmos comprar o tão cobiçado carro, a tão cobiçada casa na praia, nas montanhas, no inferno!? Se bem que o inferno será aqui, não está muito longe. É sério, quer uma prova? Apoie a criação de indústrias que privatizam o lucro, tornando o resto simplesmente resto. Resto que um dia todos sonharemos e lembrar que existiu, e nos sobrará o arrependimento por não ter tirado um dia da semana para não passear na chuva, a qual será ácida, de andar com os pés com contato direto à grama, não haverá grama, apenas concreto, concreto e mais concreto.
Afinal, o que vem depois? A tenuidade da situação é alarmante, acredite, é. Quando dizem que a água vai acabar, esquece. Pelo menos por muito tempo, não irá. Olhe para o planeta, tamém não quero ser irracional, já é possível clonar, voar, <supostamente> ir à lua, fazer o diabo à quatro! mas ainda dizem que o processo de dessalinização é caro!? Como assim? CARO!? Daqui uns anos será mais barato que aquela sua casa nas montanhas, sim, será. Então não me digam que a água irá acabar. Mas não é porque não vou ficar sem que vou abusar, aprenda a usar. APRENDA, ANIMAL (e digasse de passagem, irracional)!
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Perdão, diga-me seu preço.
Posso não ter a quantia que você diz valer, mas garanto que farei de tudo para consegui-lo. Uma vez me fez acreditar que eu era indestrutível, até mesmo invencível, porém o tempo passou, e você sequer se preocupou em sanar minhas dúvidas. Hoje percebi que não sou como acreditava. Hoje você me venceu. Hoje você me destruiu. Hoje, esse dia quero não mais lembrar.
Talvez essas minhas “dúvidas” possam ser resumidas em apenas uma pergunta: “Seria pra sempre?”. Pensei tanto numa resposta, mas os meus pensamentos não são como os seus, meus caminhos de pensar não são como os seus. Infelizmente não são, Perdão.
Devolvo, então, a chave que me deste. Peço que devolva a minha, mas pode deixar que arco com o prejuízo das paredes quebradas, és grande de mais para caber em meu coração.
Perdão, Perdão.
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Desafie-me
Nos momentos em que me vir desmotivado, desanimado, e até quem sabe, triste, peço, silenciosamente, que desafie-me. Olhe em meus olhos vazios e tente enxergar o resquício de minha súplica. Um desafio é raramente negado por alguém que sente a necessidade de impressionar. Impressionar o impressionante.
Quando foi que paramos com as perguntas? Aliás, um dia a usufruímos? Regozijai-vos perante as tais, desfrutai-vos das gargalhadas, risos, sorrisos, e, principalmente, das respostas.
Desafie-me uma vez. Faça-me versátil como o junco, eficaz como a lâmina. Ainda está aí? Duvido.
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Mais uma miragem?
Não! Não pode ser… Pode? Com tanto sentimento percorrendo meu corpo, espero que não seja só mais uma ilusão. Não quero fechar meus olhos, não quero correr o risco de abrí-los e ver que tudo se foi, que foi esquecido, que acabou. Por outro lado, quero ter certeza de que é real, que eu posso acreditar, pois eu quero acreditar.
Tantas vezes perguntado sobre meus medos, hoje, especificamente hoje, sei como responder. A resposta não é mais apenas magoar os outros, mas, para ser um pouco mais direto, meu medo é te magoar, pior que isso, te perder. Mas querer te ver feliz é uma prioridade, você é a minha prioridade. Apenas seja feliz, com ou sem quem te quer assim.
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sábado, 15 de janeiro de 2011
Só contar?
Gostaria de saber onde foi parar a bendita confiança, a maldita bomba que acaba com “simplesmente” tudo. As pessoas passaram a ser mais desconfiadas, aprendi a apreciar isso, aprendi a lidar com isso, aprendi isso.
Aprenda também. Pois a confiança te torna confiante, e muita “confiança” pode ser confundida com prepotência. Seja prepotente uma vez, por um momento, por um segundo, porém, saiba lidar com as consequências e sub-consequências, as quais não te afetam diretamente, mas afetam quem você gosta, quem você adora, ama.
Confie em você. Ah! Esqueci, confie em outra pessoa. O nome dela: NINGUÉM. Ela nunca vai te decepcionar. Não diga que não foi avisado quando estiver desesperado à procura da solução.
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Cansaço
Conheça. Goste. Use. Abuse. Desfrute. Canse… Mas quando cansar-se, avise-me, para que eu possa tentar encobrir o que sinto, pois sentir é novidade pra mim, sentir tanto.
Desculpe-me. Perdoe-me. Brigue comigo. Xingue-me. Mas não me esqueça, é o que eu peço. Por mais confortante que seja à você me esquecer, é o único desconforto que lhe peço. O único.
Se esquecer, um dia lembre. Se lembrar, sorria dos bons momentos; chore por não alcançar suas espectativas. Mas, por favor, sinta alguma coisa. Nem que seja ódio, apenas sinta. Pois sentir é o agora, o presente.
Perca. Espere. Recupere. Viva.
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